BRINQUEDOTECA, ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS: Relato de experiência

Giselle Frufrek; Liana Pinto Tubelo

Artigos de análise de dados e pesquisa acadêmica

v. 8 n. 1 (2017): Trajetória Multicursos

BRINQUEDOTECA, ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS: Relato de experiência

Giselle Frufrek
Liana Pinto Tubelo

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Enviado: 30 April 2024
Publicado: 30-04-2024

Resumo

O presente relato de experiências teve por objetivo contextualizar a experiência em brinquedotecas públicas municipais de Capão da Canoa e na brinquedoteca acadêmica UNICNEC. Mediante pesquisa e observação do comportamento lúdico infantil, estas brinquedotecas conceberam-se em sua organização espacial através das orientações de André Michelet (2011). A partir destas, elaborou-se a organização do ambiente, os rituais de convivência lúdica e a conduta de mediação do brinquedista. Desenvolvemos, diante dessa prática, estudos neuropsicológicos que auxiliaram no desenvolvimento de metodologias para elaboração dos materiais lúdicos dispostos nos setores da brinquedoteca, tendo como norte a intenção de estimular as funções psicológicas superiores através do uso exploratório dos brinquedos e materiais. Os rituais e combinados de convivência lúdica são igualmente essenciais como orientadores internos do corpo infantil.

Referências

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[1] BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995.

[2] CUNHA, Nylse H. Brinquedoteca: definição, histórico no Brasil e no mundo. In: FRIEDMAN, Adriana et al. O direito de brincar: a brinquedoteca. São Paulo: Scritta, 1992. p. 34-48.

[3] DELORS, Jacques et al. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez/UNESCO, 2000.

[4] FREUD, Sigmund. Além do princípio do prazer. In: Obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

[5] FRIEDMAN, A. O direito de brincar: a brinquedoteca. São Paulo: Scritta, 2011.

[6] FRUFREK, Giselle. Redescobrir: a experiência em uma brinquedoteca e a formação de professores. Dissertação de Mestrado. (completar referência falta Departamento de Educação, PUCRS) Porto Alegre. 2016.

[7] KISHIMOTO, Tizuko. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora. 1994.

[8] ____, O brinquedo na educação: considerações históricas. São Paulo: FDE, 1995, p. 39-45.

[9] KOHAN, Walter Omar. Infância. Entre educação e filosofia. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2003.

[10] MICHELET, André. Classificação de jogos e brinquedos: a classificação ICCP. In: FRIEDMANN, Adriana. O direito de brincar: a brinquedoteca. Ed. Scritta, São Paulo, 2011.

[11] MONTESSORI, Maria. Pedagogia Científica: a descoberta da criança. São Paulo, Flamboyant, 1965.

[12] MUNIZ, M. A brinquedoteca no contexto escolar da educação infantil. In: SANTOS, Santa M. (org.). Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. pp.86-98.

[13] NEGRINE, Airton. O corpo na educação infantil. Caxias do Sul: EDUCS, 2002.

[14] SANTOS, Santa Marli P. Brinquedoteca: sucata vira brinquedo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

[15] SCHLEE, Andrey R. Brinquedoteca: uma alternativa espacial. In: SANTOS, Santa M. Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. p.62-65.

[16] SCHÜTZ, Ricardo. A Idade e o Aprendizado de Línguas. . Online. 24 de maio de 2015. Retirado em 22 jul 2015.

[17] TUBELO, Liana C. Pinto. O brincar e a psicocinética: construção do vocabulário lingüístico, escrito e psicomotor da criança. Revista Teoria e Prática da Educação, Maringá, v. 9, n. 1, p. 31-43, 2006.

[18] WAJSKOP, G. O brincar na pré-escola. São Paulo: Cortez, 1995.

[19] VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.