A parada cardiorrespiratória (PCR) é o momento em que o coração deixa de bombear sangue para os órgãos vitais do corpo. A mortalidade no Brasil varia entre 250 e 300 mortes súbitas ao ano. O presente estudo teve como objetivo: analisar o conhecimento dos enfermeiros da atenção primária do município de Tramandaí/RS, verificando se conhecem e agem conforme o protocolo de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) diante de uma PCR. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado no período de fevereiro a junho de 2019. Foi observada a predominância do sexo feminino 71,4% e 28,6% masculinos; com média de idades entre 30 e 49 anos; a maioria 57,2% possui tempo de formação na graduação entre 10 a 20 anos; os 100% dos participantes possuem cursos de atualização e capacitação não necessariamente com conhecimento atualizado em RCP. Constatou-se que enfermeiros da atenção primária conhecem, mas não agem conforme os protocolos de RCP atualizados. Há maior prevalência de profissionais do sexo feminino, possuem cursos, capacitações e pós-graduação na área de urgência e emergência. Percebe-se que não houve capacitações periódicas ou até mesmo educação continuada na atenção primária à saúde até o momento da pesquisa, os profissionais frequentaram uma disciplina específica em sua graduação de urgência e emergência.