
Neste ensaio acadêmico olhamos, brevemente, para a realidade atual dos corpos negros no Brasil que, apesar de algumas conquistas como a Lei 10.639/2003 está longe de terem respeitadas e valorizadas sua ancestralidade, direitos e, por conseguinte, seu protagonismo. Somos alertados sobre o perigo de uma história única sob a ótica de uma acadêmica da Licenciatura em Pedagogia que traz algumas de suas vivências enquanto aluna negra que foi constituída sem representatividade positiva nos ambientes pelo qual passou devido ao silenciamento e apagamento das vozes e intelectualidade negras. Através desta perspectiva e diálogo com alguns educadores, sociólogos e historiadores somos convocados a refletir sobre o papel da escola na emancipação e promoção da autoestima das individualidades negras.