Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Artigos de revisão

v. 1 n. 1 (2016): Revista Perspectiva: Ciência e Saúde

COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E DETERMINANTES ASSOCIADOS EM ADOLESCENTES BRASILEIROS: Revisão Integrativa

  • Edineia Ribeiro
  • Bruno Henrique de Oliveira
  • Arli Ramos
Enviado
22 April 2024
Publicado
22-04-2024

Resumo

O objetivo da revisão integrativa foi investigar o comportamento sedentário e os determinantes associados em adolescentes brasileiros. Foram utilizadas as bases de dados MedLine, Adolec, Bireme, SciELO, Web of Science, Lilacs, PubMed, IBECS, ERIC e SCOPUS,  no período de agosto a setembro de 2015. Foram adotados os descritores que se remetem ao desfecho comportamento sedentário, com as combinações relacionadas aos fatores nas línguas Portuguesa, Espanhola e Inglesa. Foram encontrados 945 trabalhos e após a avaliação entre títulos e resumos, e leitura dos artigos, foram selecionados 12 manuscritos. Todos os estudos da revisão aplicaram questionário para investigar o comportamento sedentário, pautando-se nas atividades de tempo de TV, computador e videogame (tempo de tela), com pontos de corte >2 horas e/ou 4 horas diárias. Os determinantes associados com maior frequência foram: a condição socioeconômica alta, estado nutricional, sexo feminino, escolaridade da mãe e idade. A prevalência de sedentarismo foi elevada em todos os estudos da revisão. É relevante que outras pesquisas epidemiológicas abordem sobre os quesitos psicossociais, biológicos e ambientais, buscando saber como estes determinantes se comportam dentro dos aspectos de desenvolvimento humano, a fim de contribuir com as futuras intervenções relacionadas ao estilo de vida.

Referências

  1. - Sedentary Behaviour Research Network. Standardized use of the terms “sedentary” and “sedentary behaviours”. Appl. Physiol. Nutr. Metab. 2012; 37 (3), 540-2.
  2. - Tremblay MS, Colley RC, Saunders TJ, Healy GN, Owen N. Physiological and health implications of a sedentary lifestyle. Appl. Physiol. Nutr. Metab. 2010, 35: 725–740.
  3. - Silva KS, Nahas MV, Peres KG, Lopes AS. Fatores associados à atividade física, comportamento sedentário e participação na Educação Física em estudantes do Ensino Médio em Santa Catarina, Brasil. Cad. Saúde Pública. 2009, 25(10), 2187-2200.
  4. - Camelo LV, Rodrigues JFC, Giatti L, Barreto SM. Lazer sedentário e consumo de alimentos entre adolescentes brasileiros: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 2009. Cad. Saúde Pública. 2012, 28(11)2155-2162.
  5. - World Health Organization. (2002) The Word Health Report 2002: reducing risk, promoting healthy life. Geneva: WHO.
  6. - Farias Júnior JC. (In) Atividade física e comportamento sedentário: estamos caminhando para uma mudança de paradigma? Rev Bras Ativ Fis e Saúde. 2011, 16(4), 279-80.
  7. - Sedentary Behaviour. British Heart Foundations National Centre for Physical Activity and Health. 2012.
  8. - Tremblay MS, Le Blanc AG et al. Systematic review of sedentary behaviour and health indicators in school-aged children and youth. Int J Behav Nutr Phys Act. 2011 8: 98.
  9. - Owen N. et al. Too much sitting: The population health science of sedentary behavior. Exercise and sport sciences reviews, v. 38, n. 3, p. 105-113, 2010.
  10. - Ramires VV, Becker LA, Sadovsky ADI, Zago AM, Bielemann RM, Guerra PH. Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física e comportamento sedentário no Brasil: atualização de uma revisão sistemática. Rev Bras Ativ Fis e Saúde. 2014, 19(5):529-530.
  11. - Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm. 2008, 17(4), 758-64.
  12. - Malta M, Cardoso LO, Bastos FI, Magnanini MMF, Silva CMFP. Iniciativa STROBE: subsídios para a
  13. comunicação de estudos observacionais. Rev Saúde Pública 2010;44(3):559-65.
  14. - Dias PJP, Domingos IS, Ferreira MG, Muraro AP, Sichieri R, Silva RMVG. Prevalência e fatores associados
  15. aos comportamentos sedentários em adolescentes. Rev Saúde Pública 2014;48(2):266-274.
  16. - Lopes AS, Silva KS, Barbosa Filho VC, Bezerra J, Oliveira ESA, Nahas MV. Trends in screen time on week and weekend days in a representative sample of Southern Brazil students. Journal of Public Health. 2014; 36(4):
  17. –614.
  18. - Silva DAS, Tremblay MS, Gonçalves ECA, Silva RJS. Television time among brazilian adolescents:
  19. correlated factors are different between boys and girls. The Scientific World Journal. 2014.
  20. - Dumith SC, Garcia LMT, Hallal, PC. Predictors and health consequences of screen-time change during
  21. Adolescence-1993 Pelotas (Brazil) Birth Cohort Study. J. Adolesc Health. 2012; 51(6):S16–S21.
  22. - Martins MO, Cavalcante VLF, Holanda GS, Oliveira CG, Maia FES, Meneses Júnior JR et al. Associação
  23. entre comportamento sedentário e fatores psicossociais e ambientais em adolescentes da região nordeste do
  24. Brasil. Rev Bras Ativ Fis e Saúde. 2012, 17(2):143-150.
  25. - Knuth AG, Malta DC, Dumith SC, Pereira CA, Temporão JG. Prática de atividade física e sedentarismo em
  26. brasileiros: resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2008. Ciência & Saúde
  27. Coletiva. 2011; 16(9):3697-3705, 2011.
  28. - Dumith SC, Hallal PC, Menezes AMB, Araújo CL. Sedentary behavior in adolescents: the 11-year follow-up
  29. of the 1993 Pelotas (Brazil) birth cohort study. Cad. Saúde Pública. 2010, 26(10):1928-1936.
  30. - Oliveira TC, Silva AAM, Santos CJN, Silva JS, Conceição SIO. Atividade física e sedentarismo em
  31. escolares da rede pública e privada de ensino em São Luís. Rev Saúde Pública 2010;44(6):996-1004.
  32. - Rivera IR, Silva MAM, Silva RATA, Oliveira BAV, Carvalho ACC. Atividade física, horas de assistência à TV e composição corporal em crianças e adolescentes. Arq Bras Cardiol 2010; 95(2):159-165.
  33. - Hallal, PC, Bertoldi AD, Gonçalves H, Victora CG. Prevalência de sedentarismo e fatores associados em
  34. adolescentes de 10-12 anos de idade. Cad. Saúde Pública. 2006; 22(6):1277-1287.
  35. - American Academy of Pediatrics. Children, adolescents, and television. Pediatrics. 2001; 107(2):423-426.
  36. Biddle SJ, Gorely T, Marshall SJ, Cameron N. The prevalence of sedentary behavior and physical activity in leisure time: A study of Scottish adolescents using ecological momentary assessment. Prev Med. 2009; 48 (2):151-5.
  37. Sandercock GRH, Ogunleye A, Voss C. Screen time and physical activity in youth: thief of time or lifestyle
  38. choice? J Phys Act Health. 2012; 9:977–84.
  39. Vandewater EA, Bickham DS, Lee JH. Time well spent? Relating television use to children’s free-time activities. Pediatrics. 2006;117:181–91.
  40. Proctor MH, Moore LL, Gao D, Cupples LA, Bradlee ML, Hood MY, et al. Television viewing and change in body fat from preschool to early adolescence: The Framingham Children’s Study. Int J Obes Relat Metab
  41. Disord. 2003; 27:827-33.
  42. - Buss PM, Pellegrini Filho A. A saúde e seus determinantes sociais. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva. 2007; 17(1):77-93.
  43. - Bronfenbrenner U. A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
  44. - Guedes DP, Souza M, Ferreirinha JE, Silva AJRM. Physical activity and determinants of sedentary behavior in brazilian adolescents from an underveloped region. Perceptual and Motor Skills. 2012; 114(2):542-552.
  45. - Costa SMM, Horta PM, Santos LC. Food advertising and television exposure: influence on eating behavior and nutritional status of children and adolescents. Archivos Latino Americano. 2012; 62(1):53-59.